Prezada Daniela R. Schneider,

Em algumas ocasiões quiz expressar meu interesse no trabalho desenvolvido pelo Baiacu de Alguém, até fiz menção a um acervo de livros a disponibilizar para uma biblioteca, mas na ocasião não vingou. Agora, mesmo estando longe, em um projeto em Foz para a organização de uma nova universidade pública (a UNILA), todos os meses volto a Florianópolis e gostaria de me associar a vocês. Estou disposta a contribuir em algo, pois o significado desse conjunto B. de Alguém extrapola o Carnaval e, por enquanto, mesmo que, de modo ínfimo, no batuque  com a casaca, sinto-me parte de um grupo. Talvez o único grupo, entre os quais eu me reconheça apenas e simplesmente como mais um ser humano. Para aqueles que estão nessa fase da vida, vale muito, por isso gostaria de me tornar sócio do Baiacu. Não estarei aqui no dia da assembléia, mas contem comigo nas férias e agradeço-lhes por me permitirem aprender com todos a compartilhar  dessa alegria coletiva, solidária e renovadora nos carnavais.
Abraço, Alai Garcia Diniz.